*Escrever o capítulo com as duas alternativas.
É isso que vou fazer
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"Algum lugar da África do Sul, África"
"13:54" Agora olhei para o outro lado e vi o porque do rapaz ter corrido, havia um batalhão de zumbis vindo para nossa direção, não estavam correndo, tinha cerca de uns 30 ou 40, nem dava para contar, procurei minha pistola, lembrei que tava dentro do gesso ainda e como meu pé não doía mais nem lembrei, gritei para Capitu me jogar uma garrafinha d'água, mas ela estava paralisada de medo, resolvi ir até a barraca onde estava Tiago, ele grunhiu algo, mas não entendi, ele tentou falar novamente e nada, tentou de novo e saiu algo assim : "Minha arma... cof..cof...atrás...cof..barraca" e desmaiou, aquilo deve ter sido um esforço tremendo para ele, abri a mochila, abri a garrafinha d'água e joguei no gesso, que derreteu em segundos, peguei minha pistola e entreguei pra Capitu, rodeei a barraca, esquecendo de que estava descalço o solo muito quente me fez ir saltitando com um pé apenas, vi uma escopeta de cano cerrado, algumas balas ao seu lado e uma faca, mas onde diabos Tiago conseguiu? Agora não e hora, peguei o armamento, carreguei, voltei para a barraca, peguei um lado do tênis do Tiago, sai novamente da barraca e fui pra "guerra", e gritei para Capitu:
-Vai, me mostre o que voce aprendeu !!
-Ok - disse ela toda orgulhosa, enxugando as lágrimas
Alguns minutos de muitos tiros, socos e pontapés...
"14:29"
Capitu se joga no chão, morta de cansaço, eu também estava, mas derrepente escuto um barulho, parecendo um apito, corro para a barraca, achando que era o aparelho que monitorava os batimentos cardíacos do Tiago, chego na barraca, ele estava dormindo, nada de anormal, volto para onde estava e começo uma árdua tarefa, ter que vasculhar os corpos dos zumbis, eu disse:
-Capitu, acho que voce não vai aguentar o cheiro destes corpos, vá ficar junto com o Tiago
-Ok - disse ela, tampando o nariz
Acho um cartão, ensanguentado, limpo ele na minha calça, mesmo com este calor é bom estar protegido do sol, tem uma foto de um rapaz negro, e estava escrito "Industrie reiniging (Setor de limpeza, em português)", estava escrito também "Lobedu Ainka" deve ser o nome do cara, so que embaixo estava escrito também "Aiyri Oberico", agora fiquei confuso, não sabia se "Lobedu" era o nome da empresa em que ele trabalhava ou era o nome do cara, guardei o crachá no bolso e continuei a busca por itens.
Procura daqui, procura dali, achei munição num corpo de um guarda, uma carteira com dinheiro local em um corpo de uma jovem, e o que mais me chamou a atenção, um celular, peguei, liguei o mesmo, estava com menú em Inglês, já que eu entendia Inglês, fui mexendo no celular, achei alguns numeros de telefone, e um aplicativo de GPS, minha esperança aumentou, acessei o aplicativo e FUNCIONOU, corri pra mostrar pra Capitu, ela ficou muito alegre e me deu um abraço apertado, logo eu disse baixinho :
-Capitu, é melhor nós ficarmos aqui, pois o Tiago não pode andar, eu fico vigiando a parte de fora da barraca e voce cuida dele, OK?
-Ok - disse ela, ainda me abraçando...
"Algum lugar da África do Sul, África"
"10:02" "02/01/2010"Nenhuma anormalidade nestes 2 dias que se passaram, fiquei sabendo a data por causa do celular, eu o deixava a maior parte do tempo desligado, para não acabar com a bateria, o cheiro dos corpos estava insuportável, e estava com muito sono, muito cansado, fiquei dia e noite, dia e noite vigiando, entrei na barraca, Capitu havia acordado, logo falei:
-Capitu, acorde o Tiago e o ajude a se arrumar, vamos sair daqui...
30 Minutos Depois...
Tiago estava já de pé empunhando a própria escopeta de cano cerrado e na outra mão sua gloriosa faca, iniciamos caminhada, ele estava surpreso e estava curioso de como eu havia conseguido aquele celular, fomos andando e eu explicando tudo o que aconteceu durante os dias que ele estava repousando.
Após uma hora mais ou menos de caminhada, utilizando o aplicativo do celular, GPS, chegamos a um enorme prédio no meio do nada, apenas com um portão e havia um rapaz cuidando do mesmo, chegamos mais perto, ele empunhava um fuzil, um rapaz muito branco, de óculos e magrelo e estava trêmulo por causa da nossa presença, logo tentei puxar assunto:
-Opa, sabe me informar o caminho pra casa?
-Que-qu-quem são vo-vo-ces ? - perguntou ele muito nervoso
-Ainda bem que voce fala a nossa lingua, o que é este prédio ai?
-Por fa-fa-vor, não chegue perto - disse ele
-Calma somos da paz, apenas quero um pouco de água e comida, estamos no meio da África a dias, sem comer, nos ajude
Ele olhou para os dois lados, abriu o portão atrás dele e fez um sinal para que nos pudéssemos entrar,
Ao entrar uma sala iluminada e fria, com um computador, uma tv, cama, armários, tudo que tem numa casa convencional havia lá, o rapaz disse para mim:
-Meu nome é Jorge, esse prédio estava abandonado, resolvi cuidar dele, eu moro aqui sozinho faz 1 ano, e com essas ameaças resolvi me previnir, tenho conexão com a internet e o mundo!
-Como que voce consegue ter acesso a internet num local desses, desabitado? - Tiago perguntou
-Voce ja ouviu falar em "gato"? Pois é !!
Todos ficaram quietos, logo Jorge começou outro diálogo:
-Qual seus nomes?
-Eu sou o Alexandre, este é o Tiago e a mascote do time, Capitu
-Bem Alexandre, se quiser beber algo, vá em direção aquela parede vermelha e ao lado dela tem um refrigerador azul.
-Obrigado, mas...
Antes de eu terminar de falar ele respondeu:
-Eu sei não há parede vermelha nem refrigerador azul, é que eu sou daltônico, até hoje não sei as cores de minha casa...
2 comentários:
Tô torcendo pro se Jorge,irmão daltônico,vc será iluminado e consiguira ver que cor sua casa é com fé irmão! :D
Hehe, espero que a sua torcida pelo Jorge de certo :D
Continue lendo S-Z :D
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