Capítulo 4 - Dr. Maximiliano Almeida

Narração : Alexandre Augusto

Cuiabá - MT, Brasil, 16/11/2009 [SEGUNDA-FEIRA]

"15:39"

Cheguei bem perto da mulher, Tiago estava junto comigo, ele estava apontando a .38 em direção da cabeça dela, eu notei que a barriga dela não estava se movimentando, era sinal de que não estava respirando, agachei, segurei o capacete e tirei da cabeça dela e coloquei no asfalto, fiquei observando-a, ela tinha os lábios carnudos, e uma cicatriz em cima da sobrancelha, peguei novamente o capacete e olhei dentro, havia uma foto desgastada, era um cientista, virei a foto e estava escrito "Dr Maximiliano Almeida", levantei, entreguei a foto para o Tiago, ele olhou e disse:

-Será que é um dos criadores do vírus ?
-Pelo que eu me lembre o nome que está escrito ai, é o mesmo do Dr., mas não tenho certeza.
-Vamos deixar ela aqui?
-Ah.. deixa, morreu mesmo.

Caminhamos em direção do carro, alguém segura o meu braço esquerdo, eu olho, a mulher tinha virado um dos idiotas sem cérebro, tentei tirar sua mão do meu braço, foi em vão, de repente, "POW", foi fatal, Tiago atirou na orelha dela, ela caiu no chão morta (mesmo), a maldita rasgou a manga da minha camisa, olhei novamente para ela e dei um chute na mesma, entrei no carro, Tiago também, liguei e acelerei...

Enquanto eu dirigia, fiquei pensando nesse nome, eu já ouvi em algum lugar, nem liguei, continuei a dirigir, nem me lembrava de que estava quase acabando o combustível, avistei um posto, fui chegando estacionei no posto, peguei minha mochila no banco de trás, abri, peguei uma garrafa d'água cheia e bebi tudo em um gole, entrei outra para o Tiago, e pedi para beber tudo. Avisei o Tiago que eu iria descer e abastecer, queria que ele ficasse de vigia, peguei a bomba de combustível, abri a tampa de combustível, e comecei a abastecer, ouvi um barulho vindo da loja de conveniencia, parei de abastecer na hora, deixei a mangueira pressionada e deixei no chão, falei para o Tiago entrar para o carro, eu entrei também, estacionei no lado oposto da estrada, desci novamente, chamei o Tiago para me acompanhar, caminhamos em direção da lojinha de conveniencia e falei:

-Tiago pegue todas as mangueiras de combustível, despeje o máximo de gasolina/álcool que conseguir.
-OK

Entrei na loja, compacta para que vê, gigante para quem entra nela, estava infestada de zumbi, mirei e dei um tiro na cabeça de um, eles me viram e vieram atrás de mim, dei meia volta e corri em direção do carro.

-Tiago, vai pro carro, corre !!!!

Na hora que eles estavam pisando no combustível em que o Tiago esparramou, eu dei uns 3 tiros, explodiu tudo !!! E os zumbis já eram!!!

Entrei no carro e continuei a viajem sem rumo...